Quinta-feira, 20 de junho de 2013

Tainha pede mais respeito aos manifestantes de Florianópolis nesta quinta-feira

Categorias: Política, Protestos

“Vem pra rua!”, diz a Tainha

Depois ser usada como comparativo, de forma depreciativa, na manifestação de terça-feira em Florianópolis, a Tainha exige respeito para o ato de hoje. “O pessoal ficou dizendo que eu sou mais barata que a passagem de ônibus, mas isso não é verdade”, disse a Tainha. De fato, enquanto o bilhete do transporte coletivo custa R$ 2,90 na capital catarinense, uma tainha média sai por volta de R$ 12 a 15 no Mercado Público.

Quando tomaram as ruas do Centro anteontem, os manifestantes entoaram o grito de guerra “Não é ladainha, a tarifa tá mais cara que a tainha”. Para o integrante do Movimento Passe Livre, Ernesto Noam, o lema apenas reforça o caráter manezinho. “Não tinha nada pra rimar com ostra ou renda de bilro, então sobrou o peixe, que é um elemento fundamental da nossa cultura”, explicou o estudante gaúcho.

A Tainha afirmou que deve se juntar aos manifestantes nesta quinta-feira, pedindo o fim da pesca predatória e a queda dos preços abusivos nos restaurantes de Florianópolis. “Não dá, o pessoal tá pensando que eu sou salmão ali em Jurerê e até na Lagoa!”, explicou, um pouco chateada, lembrando que “não sou barata, mas também não sou metida a besta”.

O Laranjas humildemente sugere que, em respeito à Tainha, os participantes do ato entoem um canto com o Berbigão, que é mais tranquilo e permite rimas muito mais fáceis, com “não é mole não”, “busão” e “Galvão”, entre outros.

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