Mujica não chegou, mas é representado por alunos de Ciências Sociais
A primeira rodada da Copa do Mundo já está quase acabando, faltando apenas a estreia de quatro seleções com as quais ninguém realmente se importa: Bélgica, Rússia, Coreia do Sul e Argélia. Como o Brasil joga hoje de novo, decidimos decretar antecipadamente o fim do giro inicial de certames e dar algumas sugestões.
– Na abertura, a Fifa cortou o hino brasileiro, mas a torcida continuou cantando no Itaquerão. Para deixar mais tempo para a galera exercer seu patriotismo sem prejudicar o cerimonial, certamente ninguém reclamaria se a organização parasse de executar a música-tema da Copa antes dos jogos. Ou ao menos a parte daquele mala do Pitbull.
– O Uruguai perdeu para a fraca Costa Rica, mas a chegada do presidente Mujica deve dar novo ânimo ao time. Como Pepe está vindo em seu Fusca, seria adequado que alguém fosse de helicóptero até a BR-116 em Lages, onde ele parou para matear, para evitar um vexame ainda maior da Celeste.
– Portugal foi goleado por uma Alemanha cujo o técnico se chama Joaquim e o goleiro é Manoel, embora com grafias levemente diferentes. Sugerimos, caso haja uma revanche entre os dois países ainda neste Mundial, que Cristiano Ronaldo mude seu nome para Kristiann Grünewald para melhorar as chances dos gajos.
– A Argentina teve a inacreditável e imprópria honra de estrear o Maracanã na Copa, estimulando seus torcedores a duelar com os brasileiros para ver quem gritava mais alto. Em uma partida a gente até perdoa, mas o ideal seria que os gaúchos parassem com essa bobagem separatista para os próximos jogos.
– Ainda no que tange os hermanos, a Copa do Mundo teria muito a ganhar com a transferência de Lionel Messi à seleção espanhola. Os atuais campeões voltariam a jogar bem, a la Barcelona, após a goleada surpreendente para a Holanda e, de quebra, não teríamos a menor possibilidade de ver a Argentina na final. No Maracanã. De novo.
– Chatos que misturam política em tudo no Mundial no Brasil devem ser enviados à Coreia do Norte até o dia seguinte à grande final. Ou então colocados no meio da torcida argentina com faixas em que se lê “As Malvinas são britânicas”.
