Jimmy Sherlington, no auge da fama, em pintura de Andy Warhol
Estreia hoje a coluna do Laranjas no caderno especial de Copa do Mundo do jornal Notícias do Dia, de Florianópolis e Joinville. Caso possa, prestigie seu jornaleiro favorito e adquira a edição do ND.
Jimmy Sherlington foi um dos maiores jogadores da Irlanda. Com 1,92 m, era um zagueiro vigoroso que iniciou a carreira na base do Arsenal, da Inglaterra. A Copa de 1966, disputada na terra da rainha, deveria ter sido seu maior momento, mas o craque, aos 23 anos, entrou para a história pela porta dos fundos. Literalmente pela porta dos fundos, já que a sala de controle antidopagem do estádio de Wembley, em Londres, dava direto para a rua.
A estreia irlandesa foi perfeita: vitória de 2 a 0 sobre o bicampeão Uruguai. Jimmy brilhou, parando o ataque liderado por Pedro Rocha, que depois jogaria no São Paulo. “Ele intimidava, seus olhos pareciam perdidos, mas era como se tivesse noção de tudo que se passava a sua volta, com sentidos aguçadíssimos”, contou o uruguaio, anos depois. Ele estava certo.
