Novamente surpreendidos por um fenômeno meteorológico que causou prejuízos e transtornos para os cidadãos catarinenses, o grupo de Antas do alto escalão do governo se reuniu entender para que serve o Radar de Lontras. A estrutura milionária e com tecnologia de ponta não foi capaz de avisar com certa antecedência a chegada de uma tempestade de ventos de proporções colossais.
“Temos um prazo de 30 dias até que vocês esqueçam que a gente existe antes de divulgar o laudo com as conclusões”, disse o Governo do Estado, em nota à imprensa. “Até lá, fiquem com essas lonas”, terminou o telegrama.
Milhares de pessoas sofreram com destelhamentos e falta de luz. O grande mistério é por que um radar construído com tecnologia-de-ponta-por-uma-empresa-estrangeira não consegue prever o que ele deveria prever? Somente em 2016, Santa Catarina foi atingida por um tornado, chuvas torrenciais, queda de granizo, ressaca, tsunami, tempestades magnéticas solares, radiação de raios gama e escassez de berbigão.
A reportagem do Laranjas tentou ligar para o PABX do radar de Lontras, mas ninguém atendeu. Em nota, a Secretaria de Defesa Civil informou que, “no momento, ninguém do setor administrativo estava trabalhando no local pois é fim de semana, dia de descanso para o trabalhador”.
Na Grande Florianópolis, os ventos chegaram a mais de 100 km/h durante a madrugada, o que surpreendeu muitos moradores que costumam trafegar pela Avenida Beira-Mar Norte. “Nossa, nunca vi algo tão rápido assim passar por aqui”, declarou o bilionário, playboy e filantropo Ricardinho De La Rua, 27 anos, a bordo de seu Porsche no caminho para Jurerê Internacional. “O radar não funciona, as sinaleiras da Beira-Mar não funcionam. Pelo menos há coerência”, disse.
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