Segunda-feira, 31 de março de 2014

Envolvida em mais uma polêmica, ponte Hercílio Luz garante que nunca broxou

Categorias: Redes Sociais

Firme e forte, sempre

Centro de uma grande e grossa polêmica após a divulgação de um comercial de Viagra gravado em Florianópolis, a ponte Hercílio Luz divulgou uma nota oficial na tarde desta segunda-feira (31). De acordo com o comunicado, o cartão-postal estaria sendo vítima de uma condenação sórdida de setores da mídia que querem vê-lo para baixo. “Nunca aconteceu isso comigo, nem antes nem depois desse comercial, podem perguntar para as mães, avós e até bisavós de quem está divulgando essa piada de mau gosto”, diz o texto.

O comercial, de fato, mostra um operário da ponte que seria usuário de Viagra, mas usa um apagar e acender das luzes da ponte Hercílio Luz como alegoria. Internautas aproveitaram para zombar da estrutura, que vive ameaçando cair e já consumiu centenas de milhões de reais dos cofres catarinenses. “Não vou admitir, depois de tantos anos me aguentando firme, que venham fazer ilações sobre a minha robustez”, afirma a nota oficial. Há, inclusive, ameaça de medidas legais contra os produtores, além de “tuiteiros e perfis de Facebook engraçadinhos”.

A polêmica gerou comoção em Florianópolis. Orgulhosos de seu maior símbolo, muitos manezinhos se sentiram atacados também. “Isso deve ser coisa de gaúchos e paulistas golpistas, gente que está interessada em desestabilizar a nossa cidade para tomar posso do que temos de melhor: a nossa gente”, disse o assessor de Repercussão Virtual da Câmara de Vereadores, Ernesto Noam, conhecido como Nenê. Ele contou que a casa legislativa já está preparando uma nota de repúdio. “Só que nenhum vereador quer assinar, porque dizem que isso também nunca aconteceu com eles”, explicou.

O governo do Estado convocou uma coletiva de imprensa para a manhã desta terça-feira. Fontes no Centro Administrativo de Santa Catarina afirmam que deve ser anunciado mais um aditivo no contrato de reforma da ponte Hercílio Luz. “Não seria surpresa nenhuma, não é como se isso nunca tivesse acontecido antes”, disse o funcionário, que pediu para não ser identificado.

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