Gregos querem o jeito festivo e moleque de Cabral, mesmo sem guardanapos
Para acalmar os ânimos na Europa, a Grécia anunciou hoje um novo plano para reativar sua economia. O país solicitará ao governo brasileiro que a próxima viagem oficial de Sérgio Cabral seja marcada para Atenas, aproveitando-se, assim, do espírito alegre, da fanfarronice e do perdularismo do governador do Rio de Janeiro para duplicar o consumo no país durante o período da visita.
O Brasil analisa a proposta. O vice-presidente Michel Temer, sem ser perguntado, ao ouvir falar em Cabral, logo deu sua opinião. “Jantar e viajar com empreiteiro é pouco para levar Cabral à CPI”, apontou. Após saber que se tratava de outro assunto, corrigiu-se, dizendo que a crise da Grécia é pouco para os gastos de Cabral, sugerindo que todos os países da zona do Euro recebessem a visita do governador.
Segundo o analista econômico de mercados emergentes da Universidade de Michigan, John Hobbsbawn, a medida seria mais reflexo da mudança de rumos da poupança, anunciados recentemente. “Guardar dinheiro para que? Agora é o momento da nova classe média dar uma de Sérgio Cabral, Fernando Cavendish e Carlinhos Cachoeira”, garantiu.
Quem não parece muito contenta com a notícia é a presidente Dilma, que se reuniu com Mantega para discutir mudanças no ISGQVCDP – o Imposto Sobre Governantes Que Viajam Com Dinheiro Público, que atualmente é de 0,5 %. Oficialmente, o Planalto diz que Cabral é um problema dos fluminenses, assim como Thor Batista. Já o governador limitou-se a falar em ditadura da maioria e royalties do petróleo.
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