Quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Canasvieiras registra congestionamento recorde de carrinhos de choripan

Categorias: Trânsito

Em um retrato fiel da crise do setor, turistas ignoram o carrinho de choripan

Logo no início da manhã desta quarta-feira (2) a fila de carrinhos da choripan já estava parada no trevo de Canasvieiras, próximo ao Sapiens Parque. A Polícia Rodoviária Estadual ainda está analisando os motivos do congestionamento, mas acredita-se que ele seja causado por um conjunto de fatores: pouca área de circulação na areia, trânsito intenso de cachorros e aglomeração de pessoas e, sobretudo, turistas argentinos.

Nem o tempo nublado e com vento espantou os farofeiros da praia. A família do empresário argentino Esteban Soares estava com água na boca só de sentir o cheiro das linguiças queimando na brasa, mas trouxe o lanche de casa: sanduíche de presunto e tomate, suco de pó e cerveja Nova Schin. “No hay plata”, sorriu Soares.

A baixa procura está causando prejuízos aos comerciantes. “Tem um monte de gente, mas ninguém compra. Assim ficamos mais tempo na praia até o estoque acabar”, explicou o experiente Alexandre Dutra, que trabalha há 10 anos no ramo do pão com chouriço. “Só hoje perdi umas 10 linguiças, algumas os vira-latas comeram, outras caíram no mar”.

O analista de mercado Roberto McManara, pós-graduado pela Universidade de Michigan, explicou o fenômeno dentro de uma conjuntura de crise internacional, exportação de suínos, banalização da oferta e pouca variedade de produtos. A reportagem do Laranjas não entendeu nada, e ao contrário da grande mídia, decidiu honestamente não publicar mais detalhes para não confundir o leitor.

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