Políticos do Brasil inteiro ficaram surpresos e intrigados nesta segunda-feira (27) depois do anúncio da presidente reeleita Dilma Rousseff de que a principal meta do novo mandato é promover a reforma política. “O que ela quis dizer com isso? Está tudo Ok na política, não precisamos reformar nada”, questionou o vereador em Vinhedo, São Paulo, Marcelo Giordano (PS#*%). O principal temor entre os representantes públicos é de que a prometida reforma atrapalhe o desempenho de suas funções.
Na Câmara dos Deputados em Brasília, o projeto de reforma política contempla a substituição de todas as tomadas elétricas para o novo padrão de três pinos, assim como manutenção no sistema de encanamentos. “Ainda estamos associados à velha política, aquela em que as tomadas podem dar choques facilmente”, comentou o deputado federal Robildo Pantalone (PFF). “Precisamos desta reforma urgente, estamos [com os sanitários] entupidos de bosta”, declarou o assessor parlamentar Thomas Pone.
No Senado a preocupação é de que o serviço interrompa trabalhos. A obra prevê a troca do forro de vidro para laje, manutenção no sistema de refrigeração da cozinha (para conservar os alimentos) e instalação de piso de azulejo. “Vai ser impossível discursar, debater e ofender as demais vossas excelências com barulho de Makita ao fundo”, disse o senador recém eleito Afânio Libras (PSEU do Brasil). A presidência da casa estuda paralisar as atividades parlamentares durante um mês em 2015.