“Ok, não prestei atenção em TODOS os detalhes”, diz Cris

Em uma emocionante reviravolta, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, afirmou nesta quinta-feira que mudou sua opinião a respeito da morte do ex-presidente dos Estados Unidos, John Kennedy. Através de sua conta no Facebook, a mandatária portenha voltou atrás após afirmar que uma enorme e mirabolante conspiração tinha levado JFK ao suicídio. “Tive acesso a algumas informações e imagens que não havia visto anteriormente, e agora me parece que John foi assassinado”, diz a nota, assinada com emojis.

Kirchner passou muito tempo defendendo a tese de que Kennedy tinha tirado a própria vida. “Era desagradável, ela começava a falar que JFK estava sofrendo muitas pressões por ter inventado a presença dos mísseis em Cuba e que o carro estava trancado por dentro, e não podíamos falar nada”, disse um amigo antigo da presidente que pediu anonimato, mas como ele é argentino vamos chamá-lo de Ramón Corrastazas. Ela inclusive falou sobre isso na nota, dizendo que “o carro era obviamente conversível, eu estava distraída pelas roupas e pelo cabelo da Jacqueline”.

Na nota divulgada no Facebook, Kirchner afirma que Kennedy foi assassinado por uma conspiração da mídia global, liderada diretamente da Argentina pelo grupo Clarín. “Tenho em meu poder uma sequência de capas do Clarín da época, dias antes da morte de John. Falam, em sequência, de Cuba, da máfia e de Marilyn Monroe, para no dia seguinte, estampar sua morte. É tudo muito claro”, diz a presidente. Ela lembra ainda que “se houvesse uma Lei de Meios como temos agora no país nada daquilo teria acontecido”.

Encerrando o texto, Cristina Kirchner aproveita para rever sua posição também sobre a morte de John Lennon. “Ok, pelo que pude entender de informações com as quais só tive contato agora, ele não se atirou do prédio Dakota por estar de saco cheio da Yoko Ono, como afirmei anteriormente”, conclui.