Terça-feira, 23 de setembro de 2014

Laranjas envia repórter para tentar diálogo com Isis

Categorias: Celebridades
Quem não gostaria de dialogar com Isis?

Quem não gostaria de dialogar com Isis?

Seguindo determinação da presidenta Dilma Rousseff, os editores do Laranjas enviaram um repórter para tentar o diálogo com a atriz Isis Valverde. A candidata a reeleição declarou, durante a Cúpula do Clima da ONU, em Nova York, que lamenta os ataques sofridos pela moça, e que “o Brasil sempre vai acreditar que a melhor forma é o diálogo, o acordo e a intermediação da ONU”. Como as Nações Unidas têm mais o que fazer, o jornalista Tom Mayer foi designado para a missão diplomática.

Depois de desembarcar no Rio de Janeiro, no aeroporto do Galeão, o repórter pegou um ônibus em direção ao território distante e hostil da Isis: a Barra da Tijuca. O trajeto de 40 quilômetros no BRT foi relativamente sossegado, sem quedas de viadutos e apenas 17 sinais furados. Ao descer no Terminal Alvorada, já por volta das 22 horas, Mayer se viu em um território inóspito. “Ninguém queria falar sobre Isis, quanto mais me indicar onde ela poderia estar para que pudéssemos dialogar”, relata.

O jornalista decidiu caminhar em direção à praia, quando percebeu que diversos colegas vinham na direção contrária. Eles diziam que estavam há dias esperando por Isis, mas que não havia condição de diálogo. “Isis manda representantes, mas não aparece em pessoa para conversar, fica difícil saber o que realmente quer”, disse um repórter da revista Caras. Outro, do site Ego, repassou ao repórter do Laranjas a localização de Isis. “Vá lá, siga as ordens de nossa presidenta e resolva esse impasse, porque eu não consegui dialogar”, provocou.

Depois de passar a noite na areia, sofrendo com ventos fortes e o assédio de camelôs, Tom Mayer caminhou até o endereço indicado, já nas proximidades do Recreio dos Bandeirantes. Para sua surpresa, Isis se encontrava sob uma tenda, acompanhada apenas de dois seguranças armados. Ao avistaram o repórter, um deles se postou à frente de Isis, enquanto outro partiu em sua direção. “Eu quero apenas dialogar”, gritou Mayer, antes de levar o primeiro soco e cair. “Por que Cauã? E Gra…”, conseguiu dizer, antes de tomar o chute na cabeça que o deixou desacordado.

Horas depois, ao recobrar a consciência, o jornalista do Laranjas acordou na cama de um hospital. Uma enfermeira estava ao lado, preparando os novos curativos para a boca de Mayer, muito machucada. “Quero me juntar à Isis, vim de muito longe para desistir”, disse, com dificuldade. A enfermeira apenas balançou a cabeça negativamente. “A presidenta pediu, preciso dialogar”, insistiu. Outra resposta negativa, mas dessa vez seguida de uma injeção na veia. “Eu queria apenas saber, através do diálogo, por que o nome da novela é Boogie Oogie, sem a letra ‘W’…”, balbuciou o repórter, antes de apagar.

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