Presidenta mostrou apoio à entrada de Neymar no segundo tempo
Durante entrevista concedida a rádios do interior de Brasília, nesta segunda-feira, a presidenta Dilma Rousseff fez um mea-culpa sobre a atuação do Brasil na semifinal da última Copa do Mundo. “Eu demorei a perceber a gravidade do 7 a 1”, afirmou a petista, que à época ainda era candidata a reeleição. “Quando virou o primeiro tempo de 5 a 0, eu virei pro Lula, que estava vendo o jogo comigo, e falei que achava que dava para o Neymar virar o jogo no segundo tempo”, explicou. O craque do Barcelona, na verdade, estava lesionado e não participou do jogo.
A presidenta disse que não achava que ausência de Thiago Silva pudesse ser um problema para o setor defensivo da Seleção. “Você vê que ninguém poderia imaginar que o David Luiz tinha um posicionamento tão ruim na zaga, já que ele tinha ido muito bem em todos os outros jogos”, argumentou. Dilma ainda comentou que achou que o zagueiro do Paris Saint-German havia feito um bom primeiro tempo contra a Alemanha. “Virei para o Lula e disse que, nossa senhora, a Alemanha que jogou bem, né, não foi culpa da escalação do Bernard, que era do meu Galo”, completou.
A presença de Bernard em campo era, para a presidenta, um bom sinal. “Ele tinha alegria nas pernas, antes de eu saber que o Neymar estava fora por lesão eu achava que era uma boa mexida no time, coisa do Parreira talvez”, defendeu Dilma. “Eu achei que ele ia fazer um estrago em cima do Boateng e do Howedes, porque era rápido demais”, insistiu. Dilma diz que só notou que o 7 a 1 era grave quando ele se concretizou. “Quando o Oscar fez o gol eu vibrei muito, virei pro Lula e falei que íamos virar. Só que ele nem tava mais na sala, o Lula estava muito chateado”, contou.
No fim da entrevista coletiva, a presidenta Dilma Rousseff diz que está torcendo pela recuperação do futebol brasileiro após o 7 a 1. “Eu acho que temos totais condições de fazer uma boa campanha na Copa América do Chile”, encerrou.
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