Rogério Skylab (à esq.) e Eduardo Cunha, uma mórbida semelhança
Eduardo Cunha (PMDB-RJ) teve o mandato de deputado federal cassado na noite de segunda-feira (13), em votação aberta de seus pares. Sua cassação foi selada por 450 votos a favor, 10 contra e 9 abstenções – ele prometeu vingança a todos que o traíram. Cunha era considerado um dos políticos mais poderosos da Câmara dos Deputados, da qual foi presidente.
Hoje pela manhã, mais calmo, Eduardo Cunha pediu desculpas pelos excessos na sessão, quando inclusive chorou. “Eu estava com a cabeça quente e falei besteiras. Sou um rapaz simpático e agradável, mas perco meu tempo com bobagens”, disse o peemedebista, que garantiu também que não vai delatar ninguém, “porque, como dizem, eu não sei de nada”.
O agora ex-deputado revelou, também, que agora está livre para retomar a carreira musical – mais precisamente reformar a sua banda cover do músico Rogério Skylab. “Em todos esses anos de política eu tive que deixar de lado minha verve musical, mas agora estou livre novamente para reverenciar o meu ídolo, que influenciou inclusive minha aparência”, explicou Cunha.
O ex-presidente da Câmara disse que a tendência é que a banda-tributo se concentre na fase inicial da carreira de Skylab, principalmente nas canções do primeiro disco. “Cara, eu pirava no Fora da Grei, ouvia todo dia na sala da presidência da Telerj“, lembrou Cunha. “Mas vamos tocar também coisas mais comerciais, como Matador de Passarinho“, garantiu.
>> Siga-nos no Twitter, onde temos um projeto paralelo musical
