Quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Marca de óculos gera polêmica ao proibir funcionários descolados

Categorias: Comportamento

Billi Cheans – Óculos sem frescura e sem música eletrônica

A recém lançada Billi Cheans, marca de óculos escuros e armações vendidos em box de shopping, está gerando polêmica antes mesmo de entrar de vez no mercado. Segundo o anúncio de contratação de pessoal, publicado aqui em primeira mão, a empresa só aceitará como vendedores pessoas normais.

Pode ser homem ou mulher – não homem-mulher, nem mulher-homem. Candidatos com piercings, tatuagem no pescoço, braços ou pernas e correntes ligando o nariz ao bolso da calça pagarão multa no ato da entrega do currículo.

“Nosso diferencial é o óculos. Não tem firula e veadagem. Tem que vestir calça jeans, uniforme da empresa, cabelo e barba cortados a cada 15 dias e maquiagem e madeixas amarradas no caso delas”, disse Joarez Baldissareli, proprietário da empresa.

A repercussão negativa nas redes sociais começou antes mesmo da publicação do anúncio. Ativistas sociais, comunidade LGBTS, ciclistas politizados, vegetarianos, pessoas a favor do parto humanizado e hipsters opinaram que a Billi Cheans é nojenta, asquerosa, doente mental e deveria morrer. “As armações são legais, mas esta visão conservadora vai contra meus princípios. Sou mais aqueles boxes com vendedores descolados”, disse Jean Bambini, ativista social, membro da comunidade LGBTS,  ciclista politizado, vegetariano, a favor do parto humanizado e hipster.

O LARANJAS foi a um shopping repercutir a polêmica com as pessoas normais. “Olha, eu acho importante cada marca ter liberdade para se posicionar”, afirmou o consumidor Félix Levides. “Principalmente se o vendedor não for grudento e forçar a amizade.” Já a também consumidora Adélia Amaretto ponderou: “Ninguém tá obrigando ninguém a comprar nada”, disse, segurando um picolé mexicano sabor morango com leite condensado.

Em resposta à reação gerada na rede de computadores, a empresa se comprometeu a plantar uma árvore para cada tuitada citando a empresa. “Mas vamos manter a decência, em respeito às famílias que frequentam os estabelecimentos”, ponderou Baldissareli.

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